Café

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sábado, 15 de novembro de 2014

Só faltam as rabanadas !

Nunca curti lugares cheios.
Supermercado, shopping e afins.

Desde o mês de outubro comecei a planejar o Natal e, deste planejamento já arrumei meus singelos enfeitinhos no lugar (minha pequenina árvore não é um pinheiro com bolas de vidro colorido e neve de algodão ... é uma arvorezinha de papel reciclado e maçãs vermelhas), comprei no site da Saraiva umas lembrancinhas e hoje, no supermercado, já achei peru e chester e  trouxe um de cada para “abrilhantar” meu congelador (vivo me prometendo providenciar um freezer, mas ainda não rolou ... ficará para o próximo ano).

Minha família nunca teve o hábito da ceia de natal. Na verdade nunca teve dinheiro para fazer aquela mesa natalina que podia ser vista nas cenas de novela ou filmes na TV. E, por falta de grana, nossa comemoração de natal era um almoço melhor no dia 25. Os anos passaram, financeiramente as coisas melhoraram, mas o hábito ficou.  Não acho ruim, sabe ? Acho, honestamente, fantástico não ceder a tentação do gasto desenfreado e desnecessário nesta época do ano.

Quando adolescente comprava no Centro da cidade uns cartões de natal para mandar para algumas pessoas queridas. Escrevia, a mão, mensagens emocionadas e sinceras e levava para postar nos Correios. Recebia, por retorno, alguns cartões também. Era maravilhoso encontrar na Caixa dos Correios de casa um envelope para minha pessoa. Corria com aquele envelope na mão para o quarto que dividia com minha avó materna, abria com cuidado para não rasgar o cartão e na noite de natal dormia com todas aquelas mensagens lindas ao meu lado.

Depois estas mensagens natalinas passaram a fazer parte da minha vida através de e-mails e SMS’s. Minha última “novidade” é o Whatsapp, que gosto menos (mas gosto !) . De qualquer forma, ainda é uma alegria receber um recadinho no celular. Adoro ouvir o barulhinho de entrega de mensagem e ver que, alguém, no planeta Terra, importou-se com minha pessoa/pensou em mim e me desejou algo bom.

Por razões que ninguém, em sã consciência, explica ... separei-me exatamente num dia de natal. Meu ex marido arrumou suas malas e partiu justamente no dia 25 de dezembro de 2008. Fiquei uns meses impactada com a “coincidência” da data que é tão absurdamente significativa e feliz para mim e conclui que  1- a “escolha da data” foi mais uma forma de me agredir e 2- o menino Jesus (aniversariante do dia) me presentearia de alguma forma. As duas conclusões estavam corretas. Fui presenteada com um grande livramento, daqueles que só acontecem em dias mágicos ! Uau !

Pendurei uma bota de feltro na janela de frente do meu quarto. Verde, com um Papai Noel também de feltro. Nunca gostei da figura do Papai Noel (a falta de dinheiro da infância e adolescência me fizeram ter implicância mortal com o tal do bom velhinho) e acho uma sacanagem iludirem as crianças com esta bobagem, mas não achei no Walmart destas botas de feltro sem a imagem deste velho com pijama vermelho, enfim ....

Planejar o natal faz com que ele saia mais suave ($$$$$).
Teoricamente falando, a grosso modo o almoço de Natal já está no meu congelador e as lembrancinhas providenciadas mês passado.
Já tenho os panetones (amo loucamente !!!).
Só faltam as rabanadas (que só podem ser feitas no dia ... hahahah)

Ai, sonhando com lindas rabanadas ....

Bjs da Madame

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