Nunca curti lugares cheios.
Supermercado, shopping e afins.
Desde o mês de outubro comecei a
planejar o Natal e, deste planejamento já arrumei meus singelos enfeitinhos no
lugar (minha pequenina árvore não é um pinheiro com bolas de vidro colorido e
neve de algodão ... é uma arvorezinha de papel reciclado e maçãs vermelhas),
comprei no site da Saraiva umas lembrancinhas e hoje, no supermercado, já achei peru e chester e trouxe um de cada para “abrilhantar” meu congelador
(vivo me prometendo providenciar um freezer, mas ainda não rolou ... ficará
para o próximo ano).
Minha família nunca teve o hábito
da ceia de natal. Na verdade nunca teve dinheiro para fazer aquela mesa
natalina que podia ser vista nas cenas de novela ou filmes na TV. E, por falta
de grana, nossa comemoração de natal era um almoço melhor no dia 25. Os anos
passaram, financeiramente as coisas melhoraram, mas o hábito ficou. Não acho ruim, sabe ? Acho, honestamente,
fantástico não ceder a tentação do gasto desenfreado e desnecessário nesta
época do ano.
Quando adolescente comprava no
Centro da cidade uns cartões de natal para mandar para algumas pessoas
queridas. Escrevia, a mão, mensagens emocionadas e sinceras e levava para
postar nos Correios. Recebia, por retorno, alguns cartões também. Era maravilhoso encontrar na Caixa dos
Correios de casa um envelope para minha pessoa. Corria com aquele envelope
na mão para o quarto que dividia com minha avó materna, abria com cuidado para
não rasgar o cartão e na noite de natal dormia com todas aquelas mensagens
lindas ao meu lado.
Depois estas mensagens natalinas
passaram a fazer parte da minha vida através de e-mails e SMS’s. Minha última “novidade”
é o Whatsapp, que gosto menos (mas gosto !) . De qualquer forma, ainda é uma
alegria receber um recadinho no celular. Adoro ouvir o barulhinho de entrega de
mensagem e ver que, alguém, no planeta Terra, importou-se com minha
pessoa/pensou em mim e me desejou algo bom.
Por razões que ninguém, em sã consciência,
explica ... separei-me exatamente num dia de natal. Meu ex marido arrumou suas
malas e partiu justamente no dia 25 de dezembro de 2008. Fiquei uns meses
impactada com a “coincidência” da data que é tão absurdamente significativa e
feliz para mim e conclui que 1- a “escolha
da data” foi mais uma forma de me agredir e 2- o menino Jesus (aniversariante
do dia) me presentearia de alguma forma. As duas conclusões estavam corretas.
Fui presenteada com um grande livramento, daqueles que só acontecem em dias
mágicos ! Uau !
Pendurei uma bota de feltro na
janela de frente do meu quarto. Verde, com um Papai Noel também de feltro.
Nunca gostei da figura do Papai Noel (a falta de dinheiro da infância e adolescência
me fizeram ter implicância mortal com o tal do bom velhinho) e acho uma
sacanagem iludirem as crianças com esta bobagem, mas não achei no Walmart
destas botas de feltro sem a imagem deste velho com pijama vermelho, enfim ....
Planejar o natal faz com que ele saia mais suave ($$$$$).
Teoricamente falando, a grosso
modo o almoço de Natal já está no meu congelador e as lembrancinhas
providenciadas mês passado.
Já tenho os panetones (amo
loucamente !!!).
Só faltam as rabanadas (que só
podem ser feitas no dia ... hahahah)
Ai, sonhando com lindas rabanadas ....
Bjs da Madame
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários para Madame Sucralose